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AVC em Jovens

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Autor: Dr Vinícius Viana Abreu Montanaro, neurologista do hospital SARAH Kubitschek em Brasília-DF, pesquisador convidado (pos-doc) da Universidade Radboud, Holanda. Mestre e doutor em Neurologia pela UFF (Universidade Federal Fluminense).



Tags: AVC, derrame, acidente vascular cerebral, AVC hemorrágico, AVCH, hemorragia cerebral, AVC isquêmico, isquemia cerebral, AVC em jovens, tratamento do AVC.


PESSOAS JOVENS PODEM TER AVC?

O acidente vascular cerebral (AVC) pode ocorrer também em pessoas jovens, ou seja, abaixo dos 50 anos de idade. Apesar de ser mais comum em pessoas mais idosas, estima-se que, no mundo, cerca de 2 milhões de pessoas entre 18-50 anos sofrem com um AVC anualmente.

A porcentagem de pacientes que ficam com alguma dependência física após um AVC é parecida com a de pacientes mais idosos, porém existe uma carga e impacto importante na população jovem, que é a mais ativa economicamente, geralmente no auge de sua força de trabalho e vida pessoal.

Os fatores de risco vasculares clássicos (diabetes, hipertensão, doença cardíaca, tabagismo, etc…) são cada vez mais comuns nessa faixa etária, aumentando o que chamamos de causas ateroscleróticas para o AVC.

Entretanto, causas mais raras são relativamente mais frequentes nessa faixa etária, e por isso mesmo há uma maior porcentagem de pacientes que terminam a investigação do AVC como de causa indeterminada (sem ter sido descoberta a causa para o AVC).

Isso não deve deixar o paciente apreensivo, pois tendo um acompanhamento com um neurologista experiente ou especialistado em AVC, é possível descartar os motivos de maior risco, mais graves, ou aqueles que ameaçam a vida ou demandam uma intervenção mais invasiva.

Dentre as causas incomuns que podem ser responsáveis pelo AVC em jovens, estão:



O QUE FAZER DIANTE DE UMA SITUAÇÃO DE AVC EM JOVEM?

É de vital importância saber que o tratamento na fase aguda do AVC (no momento que ele ocorre e nos primeiros dias após os sintomas) não muda pela faixa etária apenas.

A prevenção varia de acordo com a causa descoberta, que pode ser uma antiagregação, uso de anticoagulantes, uso de medicamentos para colesterol, pressão alta, ou tratamentos específicos para causas genéticas ou autoimunes. É sempre importante consultar um especialista na área, buscando fazer esta investigação detalhada e seu respectivo tratamento.



PARA SABER MAIS…

Fatores de risco para o AVC

AVC e Trombose Venosa Cerebral

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